Passeio ao Zoo...

Bem, visto que cheguei à conclusão de que um blog não pode ser constituído essencialmente por vídeos, que apesar da sua graça e prazer em fazê-los, chegam a perturbar alguns do assiduos visitantes deste blog.
Vamos então ao que interessa, a mais recente visita, ou viagem, como lhe queiram chamar, ao Zoo... sim isso mesmo, fomos ao Zoo a Lisboa. Embora alguns dos mais antigos membros não pudessem ir lá foram 7 outros seus membros, eu, Xico, Pastel, Bento, Nuno, Joana e Catarina.
Às 8:20 lá estávamos nós na estação do Entroncamento, a comprar bilhetes, alguns com algumas dificuldades, eu por exemplo, pois o meu fecho da carteira ficou preso numa das minhas notas de 5 "aériós", o que fazia prever nas mentes de alguns um dia fabuloso sem qualquer azar que nos pudesse atrapalhar ou estragar o dia. Linha 4 (se não me engano) esperávmos o comboio enquanto o Sr. Xico comprava o seu Record, jornal de leitura indispensável numa viagem até Lisboa. Conversas de comboio, gomas, bolachas, amostras de futuro almoço, pastilhas... Ah! Pastilhas essas que vêm embrulhadas em papeis que o Bento faz questão de atirar a cara das outras pessoas que se encontram no lugar atrás dele, nada como um pedido de desculpas para esclarecer as coisas. Chegada a Lisboa, por volta das 10 e tal da manhã, uma caminhadazita para o metro, que por incrível que pareça entrámos nele e nem sequer andou, "Exploração da linha." Bem, visto que queriamos ver o Zoo ainda naquele dia, perguntámos gentilmente a um funcionário do metro o que se passava e se demoraria muito tempo até a lata voltar a andar, ao que nos responderam: "Isto tanto pode demorar 1 hora como pode demorar 5 minutos. Se vos disser que são 5 minutos pode ser uma horas, e se disser que demora uma hora pode ser 5 minutos.", com esta explicação esclarecedora que em "português directo" quer dizer: "Ponham-se a andar que nem daqui a 3 horas saem daqui!" Partimos em busca do comboio, que nos levaria até 7Rios, logo ali em frente ao Zoo. Chegámos! Carros e mais carros (que na nossa pequena aldeia não existem assim) e passadeiras atravessadas estávamos no Zoo. Comprados os bilhetes e de carimbo na mão (maneira estranha de marcar quem entra) começa a nossa aventura... os primeiros animais a serem vistos foram os suricates, mostraram-se muito disponíveis ao contactos connosco, e rapidamente fomos abordados por uma "não sei o quê" do Zoo que nos disse, mais virada para o Pastel, de que os seres humanos podem passar doenças para os animais, e eles a nós, e que era perigoso o contacto com os mesmos pois possuem dentes que nos poderiam arrancar um dedo, coisa fantástica para este animal.
Girafas, rinocerontes, malta da pesada, o que nos tirou mais atenção foram os macacos, especialmente os Gibões, macaco favorito do Xico e nosso acho eu. E não me vou esticar falando de todos os animais pois senão não há página para todo este texto. Almoçamos, e fomos dar uma volta "mais lá para cima" ver os ursos e tal onde encontramos o CookieMan, um homem que insistia em lançar biscoitos aos ursos mesmo que para isso aleijasse a mão ao bater com ela no vidro. Seguimos para os macacos, que como o pastel descreve e bem: "Estava lá um macaco sentado em cima do tumor!" e também outros que se estavam a manter activos sexualmente mesmo que fosse, naquela altura, com a ajuda das suas pequenas mãos.
Depois disto, a caminho dos golfinhos, começa a discussão, Nilton aparece! Sim sim, aquele senhor que manda uns bitaites na televisão e faz questão de andar sempre com os seus óculos azuis, e que todos, ou quase todos teimavam em contrariar-me dizendo que não era ele, mas esta história viria a desvendar-se mais tarde...
15horas, a actuação dos golfinhos, que para mim foi o melhor parte do Zoo, Nilton também estava presente, o Xico foi chamado lá para cima, e teve uma experiência nunca antes sentida por ele (vídeo que será mais tarde postado aqui) tocou no golfinho, primeiro com a mão e depois um beijo no pobre animal, ao que o animal se sentiu sujo quando sentiu a aquele barba chungosa que ele teima em não cortar.
Acabado o espectáculo, saímos, e graças à iniciativa da D.Catarina solucionamos a questão "É o Nilton ou não é o Nilton?"... claro que era! Alguma conversa com ele pedidos de B.I. para ter a certeza e lá foi ele à sua vida. À saída, novo contacto com ele, a necessidade de uma pessoa que nos tirasse a foto de grupo levou-me a dizer: "O Nilton Tira!" e lá veio ele, tirou a foto, neste caso com McDonals (quando meter fotos vão perceber) e dissemos que éramos da Barquinha, como se fosse o sítio mais óbvio para um grupo de 7 tontos vir.
E assim foi, de resto não há muito para contar, ainda uma visitinha ao Vasco da Gama, onde também vimos o Sr. Fernando Alvim, depois de umas longas corridas ao longo do Metro. E assim concluímos o nosso diacom a viagem de regresso à nossa terrinha.

Bem haja a todos.

Fábio Rodrigues